As eleições acabaram no Brasil. E com os resultados das urnas, que deram a Lula um terceiro mandato no país, é hora de começarmos a pensar em como a nação poderá se desenvolver nos próximos quatro anos.

Independente de quem ganhasse as eleições neste ano, já sabíamos que o novo presidente não teria vida fácil para governar. Sendo um país de dimensões continentais, o Brasil possui uma série de desafios que exigem muita atenção. A articulação com cidades e estados, a busca pelo desenvolvimento de cada região - cada uma com suas peculiaridades – através da geração de empregos e renda, da melhor distribuição de recursos públicos e da melhor assistência à população são alguns deles. E o novo presidente precisará encontrar boas soluções para resolvê-los e fazer o país avançar.

Porém, para que isso seja possível, será necessário muito diálogo, tanto com a população, que anseia por melhorias para ontem, como principalmente com os parlamentares eleitos no dia 2 de outubro. Sem apoio legislativo, ficará muito difícil avançar com diversas pautas, sem contar a oposição, que não deverá dar descanso.

O extremismo que tem tomado conta do discurso de muitos também pode ser um empecilho, bem como um possível revanchismo de certos setores que assumirão o poder. Porém, o ideal é que essa passagem de uma gestão para outra siga de maneira mais neutra possível, afinal, brigas só acabam prejudicando a população brasileira como um todo.

No mais, o nosso dever é torcer para que haja sim o desenvolvimento do país, independente se os membros do novo governo são ou não do seu agrado. E claro, devemos também estar atentos e cobrá-los quanto a suas propostas, projetos e ações para que isso de fato ocorra.